A história da ciência forense remonta a milhares de anos e uma das primeiras ciências utilizadas foi a da impressão digital. A primeira aplicação de impressões digitais foi na antiga Babilónia (pré-700 aC), onde estas foram usadas em tabuletas de argila para transacção comercial.
Selo antigo com impressão digital |
Em 1686, Marcello Malpighi notou pela primeira vez os sulcos, espirais e voltas nas impressões digitais. No entanto, as impressões digitais não foram usadas como método para identificar criminosos até ao século XIX.
Em 1892, Sir Francis Galton publicou o livro “Impressões Digitais”, onde reconhece a individualidade das impressões digitais e estabelece um primeiro sistema de classificação.
Sir Francis Galton |
Em 1896, Sir Edward Richard Henry, comissário da polícia metropolitana de Londres, desenvolveu o sistema de classificação de impressões digitais (com base na direcção, fluxo, padrão e outras características das impressões digitais) que mais tarde seria usado na Europa e na América do Norte.
Sir Edward Richard Henry |
Em 1910, Edmond Locard montou o primeiro Laboratório Forense em Lyon, na França, e formulou o “Princípio de Troca de Locard”: a teoria de que quando um criminoso entra em contato com um objeto ou pessoa, ocorre uma transferência cruzada de evidências em que o criminoso remove algo da cena do crime ou deixa algo para trás.
Oito anos depois, em 1918, Edmond Locard sugeriu 12 pontos correspondentes como identificação positiva da impressão digital.
Em 1977, o FBI introduziu o início do Sistema Automatizado de Identificação de Impressões Digitais (AFIS) com as primeiras digitalizações computorizadas de impressões digitais.
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